MANOLO GATOLO E FREDERICO CORISCO: junho 2012

E foi assim....

Comecei pelo Manolo e acabei me apaixonando por esse animalzinho maravilhoso que é o gato. Antes do Manolo, eu detestava gatos, gostava dos cachorros.

O Manolo está conosco há mais de três anos. Sempre tive vontade de ter um "pretinho básico", mas me faltava coragem, até que minha amiga Flávia me falou de um filhote que havia aparecido na casa dela. Tomei coragem e agora ele está conosco. Chegou em casa na noite de quarta-feira, dia 05 de junho de 2012.
Como já tinha nome de Frederico, resolvemos deixá-lo com este nome e acho que combina com ele.

Frederico chegou nessa caixa de biscoitos Trakinas. Até pensei que era um absurdo e que a embalagem não tinha nada a ver com o presente que estava dentro, pois ele era muito quietinho. Ficou um tempão dentro da caixa, sem se mover.

Manolo, claro, ficou super bravo, com ciúme. Na verdade, hoje tenho cá minhas dúvidas. Seria ciúme ou medo? Acho que era medo.

Frederico nos encantou logo (eu e André). Ele se aproximava da gente, se encostava e dormia, mas dormia muito. Ah! O bichinho parece que estava com fome, pois nunca vi comer tanto.

Enfim, depois de comer, de bebe água, ele logo fez suas necessidades e como é comum nos gatos, já fez no recipiente apropriado. Cada vez mais me apaixono por esses molequinhos inteligentes, limpinhos, sabidos.
No dia seguinte, Manolo se mostrou muito nervoso, não saiu do quarto o dia inteiro. E só foi comer alguma coisa e fazer xixi depois que o levei na cozinha e fechei a porta pro Frederico não entrar.

Manolo só rosnava. Durante todo o dia ficamos em casa porque era feriado, mas fiquei muito preocupada com o dia seguinte: como seria?

Enfim, a sexta chegou e apesar da preocupação fui ao trabalho, assim como André e os dois filhotes ficaram em casa. Fiquei louco para voltar pra casa e saber como teria sido o dia. Como seria bom ter uma filmadora para gravar o dia dos dois.

Abri a porta e como sempre, lá estava Manolo, me esperando. Claro que fiz como sempre faço: deixei a bolsa de lado e as compras e tratei de carregar meu filhote Manolo.

E agora, nesta noite de sexta-feira, meu coração está mais tranquilo, pois apesar do Manolo ainda rosnar, percebo que ele está perdendo o medo. O Frederico é, com o perdão da expressão, do "cu riscado". Traduzindo: um serelepe, traquina, bagunceiro, espoleta, danadinho demais, correu a noite toda, pulou, jogou bola e o melhor, ou pior, risos: Não sai do rastro do Manolo. Onde o Manolo vai o Frederico vai atrás. Está muito engraçado, mas acho que Manolo já deve estar estressado.

A melhor cena pra mim foi: Manolo dentro da caixinha de transporte dele e o Frederico bem na porta olhando para o irmão mais velho. Ah! E acreditem ou não, o pretinho básico ainda não dormiu nem um minuto desde a hora que cheguei.

Estou feliz com meus dois filhotes!